
Lágrimas sofridas escorrem por minha face.
Sentimentos incertos, confusos,
Magoam minha alma.
Os dias passam e as mágoas do passado
Atordoam meu ser.
Sinto-me presa dentro de um mundo
Que não construi ,
E que cresce a cada dia que passa.
Sento-me, então...
E escrevo sobre novos horizontes,
Sobre o infinito que se estende,
para lá da névoa.
Engano-me a mim própria,
Dizendo que o amor não existe.
Fujo deste sentimento que me mata o coração,
E torna-me em algo estranho,
Como se pertencesse a um outro mundo.
A dor no meu peito aperta,
E sinto uma angústia quase incontrolável,
Que quer acabar comigo.
E neste turbilhão de pensamentos,
Surges tu,
Envolto numa névoa negra.
A tua lembrança surge como algo distante, irreal.
Aproximas-te de mim,
E eu aterrorizada, tento afastar-te,
Mas os meus sentimentos não deixam.
Minhas pernas ficam tremulas,
Meu corpo já não responde,
Fico sem respiração,
Meu olhar fica turvo, deixo de ver.
E quando acordo,
Sinto algo molhado em minha face,
E uma presença perto de mim.
Olho para o lado,
E uma áurea branca está em torno de mim.
Foste tu afinal,
Que vieste ter comigo
E deixaste a tua marca,
Em todo o meu ser!
Sem comentários:
Enviar um comentário